quinta-feira, abril 03, 2008

jorge coelho e a política

Afinal, também Jorge Coelho vai tratar da vidinha!
É difícil não se gostar do ex-dirigente do PS. Incendiário mas também bombeiro (apesar de ser mais conhecido por este último epíteto), Coelho apareceu com uma expressão de maior visibilidade no PS de António Guterres. Este, com a sua inclinação para frases tonitruantes ("picareta falante", disse dele Vasco Pulido Valente), chegou mesmo a afirmar que o antigo ministro da Administração Interna era "imprescindível". Daí ter chegado a número dois do partido, com uma suposta arte de engendrar tácticas e estratégias orientadoras do PS (pelo menos é com esta áurea com que os jornalistas, na sua globalidade, o interpretam). Por isso, um deputado desta maioria chega mesmo ao ponto de declarar, segundo a edição do DN de hoje, que "Jorge Coelho é um senador" (quem será o deputado?!...).
Todavia, este "senador" foi tratar da vidinha, afirmando que não é rico e precisar de "ganhar a vida". Nada, aliás, que outros "senadores" (agora estou a sorrir, ao contrário do deputado do PS que teria dito o mesmo sem se rir...) não tivessem já feito. Quatro exemplos que o DN de hoje invoca: Pina Moura, Ferreira do Amaral, Armando Vara, Fernando Nogueira. Há outros, muitos outros. Só que ainda não chegaram a senadores...

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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