domingo, abril 06, 2008

O erro corrigido de Correia de Campos e a Ministra da Educação

A ministra da Saúde, Ana Jorge, reconheceu o erro do seu antecessor no cargo, relativamente ao encerramento das urgências em Anadia. É, pois, uma boa notícia para aquela gente que, galhardamente, se manifestou contra a prepotência dum ex-ministro.
Uma leitura igualmente consequente - que com legitimidade se pode distinguir -, tem a ver com a própria racionalidade das decisões governamentais. O reconhecimento do erro é sempre melhor do que a sua obstinada sublimação. E, muitas vezes, a razão (também) se encontra no lado que, aparentemente, é o mais emocional. Por isso, continuam caprichosas as declarações de Correia de Campos, quando afirmava, categórico, que as pessoas irão, numa fase posterior, dar razão ao governo. Não é, pois, verdade!
Neste sentido, podemos construir, sem grande esforço, um paralelo com o posicionamento dogmático da Ministra da Educação. Na verdade, também ela se encontra pairando por cima duma suposta emotividade que os professores, a cada dia que passa, evidenciam com maior acutilância (ao ponto de, aparente e paradoxalmente, não saberem o que hão-de fazer mais...). Quando ela for substituída (naturalmente por uma arquitectada abdicação), também os seus erros virão ao de cima e, mais uma vez, a razão estava ao lado do...coração.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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