A crer no DN, está para breve (como, aliás, convém, pois estamos a findar o ano lectivo) um acordo entre a plataforma sindical e o Ministério da Educação. Cedências de parte a parte e pronto, faz-se, finalmente, luz. Ao que parece, a maior cedência da equipa de Maria de Lurdes Rodrigues tem a ver com a não punição (que podia abranger, em última instância, o abandono da carreira) do professor que tenha, nesta primeira fase avaliativa, uma classificação de "regular" ou "suficiente". Assim, o ministério dá uma segunda oportunidade a estes professores, podendo estes submeterem-se a um novo processo de avaliação no ano seguinte (pobres os que apanham, outra vez, com uma turma desgraçada...). Acho muito bem. A avaliação destes professores foi já, no passado (recente ou não) criteriosa (pois é assim que tem que ser!...), aquando da sua passagem pela faculdade e/ou pela triagem que constitui o estágio pedagógico.
Ora, já aqui escrevi que os professores sempre foram avaliados, e que bastava um refinamento desse processo para que tudo funcionasse de um modo mais proeminente e positivo, isto é, com uma maior capacidade de objectivar critérios que, por norma, são dificilmente mensuráveis, designadamente aqueles que dizem respeito a parâmetros qualitativos. Porém, noto que, paulatinamente, com as cedências mútuas, tudo se vai confluindo - se não houver aqueles arqui-zelosos tradicionais que, em todo o lado, infestam os mais variados serviços - naquele vasto espaço em que quase tudo é possível e aceitável. Ainda bem! É que avaliar professores é mesmo assim!
Sem comentários:
Enviar um comentário