quinta-feira, abril 10, 2008

avaliação dos professores: faz-se luz

A crer no DN, está para breve (como, aliás, convém, pois estamos a findar o ano lectivo) um acordo entre a plataforma sindical e o Ministério da Educação. Cedências de parte a parte e pronto, faz-se, finalmente, luz. Ao que parece, a maior cedência da equipa de Maria de Lurdes Rodrigues tem a ver com a não punição (que podia abranger, em última instância, o abandono da carreira) do professor que tenha, nesta primeira fase avaliativa, uma classificação de "regular" ou "suficiente". Assim, o ministério dá uma segunda oportunidade a estes professores, podendo estes submeterem-se a um novo processo de avaliação no ano seguinte (pobres os que apanham, outra vez, com uma turma desgraçada...). Acho muito bem. A avaliação destes professores foi já, no passado (recente ou não) criteriosa (pois é assim que tem que ser!...), aquando da sua passagem pela faculdade e/ou pela triagem que constitui o estágio pedagógico.
Ora, já aqui escrevi que os professores sempre foram avaliados, e que bastava um refinamento desse processo para que tudo funcionasse de um modo mais proeminente e positivo, isto é, com uma maior capacidade de objectivar critérios que, por norma, são dificilmente mensuráveis, designadamente aqueles que dizem respeito a parâmetros qualitativos. Porém, noto que, paulatinamente, com as cedências mútuas, tudo se vai confluindo - se não houver aqueles arqui-zelosos tradicionais que, em todo o lado, infestam os mais variados serviços - naquele vasto espaço em que quase tudo é possível e aceitável. Ainda bem! É que avaliar professores é mesmo assim!

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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