"[Os contratos colectivos de trabalho que] "nunca caducam (...) um atraso de vida e um factor de bloqueamento para a economia e para os trabalhadores."
Quem assim falou foi o nosso primeiro-ministro e não um qualquer líder da oposição à esquerda do PS. Quer isto dizer que José Sócrates iniciou, aqui, uma estratégia que vai durar até à eleição legislativa de 2009 (ainda mais quando Manuela Ferreira Leite se adivinha como o próximo líder do PSD) e que passa por fazer oposição ao seu próprio governo, no sentido de encaminhar a memória colectiva do povo português para um passado que o PSD, previsivelmente mais forte, fez parte. Vai ser, portanto, um ano de "deixem-nos acabar a obra", com assombros passadistas.
Sem comentários:
Enviar um comentário