Palavras de Luís Montenegro, o primeiro vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, defendendo a tese de uma responsabilidade colectiva relativamente ao estado que o seu partido chegou: "ainda não fomos capazes de nos concentrarmos mais na actuação política e valorizar menos as questões internas, que devem ser discutidas apenas nos órgãos próprios do partido”. Tudo a propósito das críticas de Ângelo Correia sobre a sua insatisfação com o PSD (há pouco, ouviu-o na SIC a embrulhar-se numa desculpa tola, afirmando que estava a falar da política em geral e não no seu partido em particular).
Andamos nisto: de um lado, o governo passa a vida a falar na pesada herança do passado; do outro, o "passado" não faz mais do que se desculpar do presente.
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