quarta-feira, abril 30, 2008

pedro passos coelho

Não sei porquê, mas o argumento de Pedro Passos Coelho de que a política, apesar de séria, não deve ser feita por pessoas sisudas, não me convence de todo. Olha-se para a personagem e não se vê um homem de 43 ou 44 anos. É, no fundo, a velha questão da idade, entre o ser e o parecer. Nas últimas presidenciais tivemos este dilema: afinal quem era o candidato mais velho: Cavaco Silva, com 70 anos, ou Mário Soares, com 80?
Por falar em Mário Soares, lembro-me muito bem, aqui há uns 10 anos atrás, de Passos Coelho, no ímpeto da sua juventude partidária (estes rapazes das juventudes partidárias envelhecem precocemente e, depois, fazem umas malabarices mediáticas para mostrarem a sua irreverência) ter dito que Mário Soares estava já fora de prazo de validade (teria então mais ou menos 70 anos), a respeito de uma qualquer intervenção do ex-presidente da República. Lembro-me também da advertência de Pacheco Pereira ao "irreverente" Passos Coelho, ao afirmar que o argumento da idade não é relevante nem deve ser considerado em questões de debate ideológico-político.
Por isso, é irónico que o agora maduro ex-líder da jota social democrata seja visto como um jovem ainda inexperiente para exercer o cargo de líder do seu partido e, consequentemente, candidato a primeiro-ministro. Mas concordo com Pacheco Pereira: a idade é um argumento que não deve contar.

1 comentário:

Anónimo disse...

LINDOOOOOOOOOOOO

coisas

vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


neste momento...