sexta-feira, fevereiro 14, 2014

os bancos e os clubes de futebol

Parece-me que os nossos bancos estão cada vez mais parecidos com os clubes de futebol: de ano para ano, vão acumulando milhões de euros de prejuízo. No entanto, o discurso mantém-se galhardamente otimista: as expetativas foram, mesmo em conjuntura macroeconómica negativa, superadas, tudo se encontra de acordo com as previsões, entre outros "diktats" absolutamente sui generis.
O que é certo é que os clubes de futebol têm sobrevivido e até a um bom nível. Quanto aos bancos, há de haver outras explicações e futuras imposições.

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

mecenato comercial para comemorar o 25 de abril

Assunção Esteves surpreende pouco, mas, a bem da verdade, ultimamente não tem sido esse a sua posição. Há semanas, inventariou os custos da deslocação de Eusébio para o Panteão Nacional (Eusébio ou qualquer outro, obviamente). Hoje, tomou posição sobre as comemorações dos 40 anos do 25 de abril. Assunção Esteves lançou, então, a ideia de abrir a porta ao mecenato, através da ornamentação de uma chaimite com cravos vermelhos, ao sabor da extraordinária artista plástica, Joana Vasconcelos.
Estou propenso a crer que a Presidente da Assembleia da República tomou à letra as palavras de Passos Coelho, o primeiro-ministro que salvou Portugal da crise, quando este afirmou que agora (finalmente, presumo) estamos a viver de acordo com as nossas possibilidades (as palavras não foram exatamente estas, mas a ideia mantém-se).
O 25 de abril é um momento histórico, todos o sabemos, como o é (como foi?) o 10 de outubro, por exemplo, ou o 1 de dezembro (outro exemplo). As comemorações não são menos dignas se não existirem os demais penduricalhos que, anualmente, revemos. Ou se não houver chaimites enterradas em cravos plastificados. Por mim, basta o povo sair (novamente) à rua.

coisas

vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


neste momento...