domingo, março 09, 2008

os argumentos da ministra

São extraordinários os argumentos aventados pela Ministra da Educação para justificar a sua suposta operacionalidade no ministério. Afirmar que o elevado número de professores na manifestação "não é relevante", ou que "desistir tem sido a prática comum ao menor protesto, à menor insatisfação" e que "o país não tem escolha", revela um perfil desapropriado, incoerente com o que se pretende de um ministro com uma pasta tão sensível como a da educação. Na verdade, Maria de Lurdes Rodrigues, com estas afirmações, não revela absolutamente nada, isto é, não desenha alternativas para os pontos mais críticos da avaliação dos professores. Mas também não é só a avaliação que está em causa - convém nunca esquecer este dado -, pois a manifestação foi o culminar de uma insatisfação que começou a emergir quando, burocraticamente, esta equipa se lembrou de dividir artificial e injustamente os professores, com a invenção forçada dos professores titulares.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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