Vive-se, no nosso panorama político, uma alentada confusão ideológica. E a "culpa" é, evidentemente, do governo. Mas só que, neste caso, a responsabilidade é meticulosamente delineada pelos estrategas dos gabinetes ministeriais.
Na verdade, a maioria PS balança entre uma direita escarpada, com tiques de autoritarismo que muitos dos seus ministros já demonstraram (Lurdes Rodrigues e Santos Silva, por exemplo), e uma esquerda mais à esquerda que o Bloco de Esquerda, como se viu, recentemente, com a introdução do aborto no quadro político e social e, agora, com a supressão da figura do divórcio litigioso, ao mesmo tempo que pretende reduzir para um ano "ou até menos" o período de separação de facto para um divórcio ser decretado, gerando, deste modo, uma contenda com a igreja católica, à semelhança, aliás, com o que já aconteceu com o Partido Socialista Espanhol.
É o que se chama agradar a gregos e a troianos.
Na verdade, a maioria PS balança entre uma direita escarpada, com tiques de autoritarismo que muitos dos seus ministros já demonstraram (Lurdes Rodrigues e Santos Silva, por exemplo), e uma esquerda mais à esquerda que o Bloco de Esquerda, como se viu, recentemente, com a introdução do aborto no quadro político e social e, agora, com a supressão da figura do divórcio litigioso, ao mesmo tempo que pretende reduzir para um ano "ou até menos" o período de separação de facto para um divórcio ser decretado, gerando, deste modo, uma contenda com a igreja católica, à semelhança, aliás, com o que já aconteceu com o Partido Socialista Espanhol.
É o que se chama agradar a gregos e a troianos.
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