Ora quando a defesa das suas teses adquire tons de alguma intolerância argumentativa, como a que podemos observar na coluna que Fernando Madrinha tem no Expresso, a discussão deixa de ser possível, pois os argumentos invocados não são mais do que expressões de estados de alma e estes, como obviamente se apreende, pouco valem no que concerne a uma discussão com conhecimento de causa. Basta olharmos para o que Fernando Madrinha diz de Maria de Lurdes Rodrigues:
- "Explica-as [as políticas] com desarmante serenidade no meio da gritaria à sua volta, como se viu no Prós e Contras".
- "Perante todos, a ministra respondeu com a segurança de quem age segundo a sua consciência e convicta da correcção das decisões que toma."
- "O país não pode dar-se ao luxo de eliminar todos os que têm a coragem de tentar mudar o que está mal."
- "o conjunto de iniciativas que tomou (...) são uma revolução no modo de encarar o trabalho na escola."
- "ela rompeu com uma paz podre"
- "[pessoas como] Ana Benavente ainda se permitam a desfaçatez de vir a público criticar a ministra."
A pergunta é óbvia: o que é que Fernando Madrinha acrescenta, com estes pontos de vista (legítimos, naturalmente) à discussão? Nada. Absolutamente nada.
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