Retenho uma frase de José Sócrates, ontem, no distrito de Viseu: "um país para todos, já que as boas sociedades são as que não permitem desigualdades gritantes".
Não sei muito bem o que o nosso primeiro-ministro entende por desigualdade, reforçado, ainda por cima, com o adjectivo gritante. Se tivermos em conta a política de efectiva centralização deste governo, notamos que as desigualdades sociais, geográficas, económicas e profissionais têm vindo a crescer. Basta só olhar para a política de saúde e das muitas manifestações que se vêm realizando, nos mais diversos espaços socioprofissionais. A última conseguiu juntar, em Lisboa - a cidade de todas as manifestações, sinal de centralismo, ou melhor, de desigualdade - cerca de 3000 reformados, em protesto contra a política social do governo.
Sem comentários:
Enviar um comentário