O Expresso traz hoje, na página 5, um artigo - "sopa de letras" - que glosa a paranóia que, sistematicamente, sobrevoa a cabeça dos nossos governantes. Resume-se o texto à afirmação que em Portugal "legisla-se demasiado e com textos muito longos". É verdade. Mais grave do que a própria vertente legislativa, que se vê também nas mais diversas instituições (alguém já se deu ao trabalho, por exemplo, de ler o Regulamento Interno de uma qualquer escola?), é o desentendimento do próprio texto. Deixo aqui um exemplo que António Barreto descortinou e que publicou no Público em 7/10/2007. O título é convidativo: "um naco de prosa".
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