Afirmar que a manifestação de professores que amanhã será apresentada em Lisboa está partidarizada é uma verdadeira patetice. Por duas razões:
A primeira diz respeito à própria essência da política. Por isso, é óbvio que a manifestação está partidarizada. E ainda bem! Os partidos existem para representar a sociedade civil. Se eu fosse líder de algum partido da oposição e não concordasse com a política deste ministério, a minha obrigação seria precisamente partidarizar (também) esta questão, a qual é, aliás, transversal à sociedade.
A segunda razão tem a ver com o conhecimento que a ministra revela da classe docente. É que se existe classe profissional em que existe efectivamente uma apartidarização (ou mesmo uma perspectiva apolítica do modo de encarar a "coisa pública") é precisamente a dos professores.
Mas, pelos vistos, vislumbra-se, a este nível, uma mudança positiva. E tudo por vontade (mas aqui inconsciente) da Maria de Lurdes Rodrigues.
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