quinta-feira, março 13, 2008

as visitas de estudo e o paradigma virtual da inclusão

De uma maneira genérica, as visitas de estudo que as escolas organizam para os seus alunos contemplam "prioridades como a obrigatoriedade do aluno levar comida (para um piquenique) e também dinheiro para as despesas. Um exemplo duma escola do 2º ciclo que poderia alongar-se às restantes:
  • transporte: 6 euros;
  • Museu dos Carros Eléctricos: 1.50 euros;
  • Museu da Comunicação: 3 euros;
  • total: 10.50 euros.

Deste modo, importa questionar: onde se visiona aqui a escola inclusa? Será que as pessoas que organizam estas viagens/visitas de estudo - com estes parâmetros - não saberão que a exclusão se inicia logo no momento em que os professores distribuem os papéis para os encarregados de educação assinarem?

(uma nota: há visitas de estudo de 9º ano, em escolas públicas, que preconizam viagens a Londres, "exigindo" aos alunos 80 euros.)

1 comentário:

Anónimo disse...

Sou EE e tenho a minha filha numa escola pública. Além de me pedirem, no início do ano lectivo, uma lista de material que ocupava uma folha A4 onde se inluiam duas resmas A4, pediram-me 5 euros por período para material escolar, ou seja 15 euros (sem a entrega de qualquer recibo). Às vezes telefonam-me da escola para informações do género: "a sua filha está com dor de cabeça". Cobram-me (e bem) o telefonema. O ensino é obrigatório? O ensino básico é grátis? O Sócrates saberá disto?

coisas

vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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