sexta-feira, maio 28, 2010

o futebol, outra vez

Não tenho obviamente seguido os pindéricos directos televisivos e reportagens televisivas a respeito da nossa selecção. Mas calha às vezes olhar para a televisão e ver treinadores, jogadores ora num carambolar sorrridente, ora a matraquilhar, ora ainda a reportar com a ajuda de um infeliz jornalista. Carlos Queiroz pensa que é assim que se ganha espírito de grupo. Neste sentido, não anda muito longe de Scolari com as suas bandeirinhas nas varandas e nos automóveis circundantes. O espírito da coisa foi substituída por uma pirosa música que reflecte um qualquer sentimento onírico ("i gotta a felling"). É por estas e por outras que Carlos Queiroz nunca passou da mediania enquanto treinador de futebol, mediania essa que conviveu desde sempre com uma áurea despropositada de professor. Lembro-me de o ver um dia na televisão a ser entrevistado no Manchester United. O que me ficou dessa conversa foi o debitar orgulhoso de números relacionados com as perfomances físicas dos jogadores. O homem tinha aquilo tudo apontado. Será nisto que ele porventura se distingue. O que é muito pouco.

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coisas

vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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