Passei de relance os olhos pela tão anunciada noite de fim de ano da rtp. Os meios envolventes (técnicos, luzes, som, camiões, etc.), os "gatos", milhares de pessoas, etc., etc., etc. Não é meu costume criticar opções que dizem respeito à vida individual de cada um e também o não vou fazer agora. Mas posso esboçar o meu parecer em relação ao posicionamento panorâmico do programa. E o que eu vi (confesso que de relance) foi os artistas preenchendo o palco com o seu número e com uma garrafa de vinho espumante cada, umas dezenas de mesa naquilo que se poderia apelidar de plateia as quais também se encontravam bem apetrechadas quanto a bebidas (e vi umas caras conhecidas e alguns miúdos que presumo que sejam filhos dessas caras conhecidas, todas da rtp) e à volta, cantando e andando, alegretes, aquela massa anónima que pagou dez euros cada para abrilhantar com os seus aplausos e assobios a festa! Assobiaram, aplaudiram, berraram e não beberam!
(nota: a receita do espectáculo reverteu integralmente para o Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia, o que dignifica sobremaneira a rtp)
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