Estou em crer que as ilegalidades que o Tribunal de Contas detectou nos gastos que o Governo Regional da Madeira relativamente a pareceres e estudos técnicos têm um âmbito acusatório muito mais alargado, designadamente no que concerne aos diversos ministérios do governo da República. No entanto, há aspectos que devem ser considerados no âmbito destes pareceres a cargo do executivo de Alberto João Jardim.
Um deles tem a ver com o pagamento de 114 mil euros ao deputado Guilherme Silva durante ano de 2006 pelos seus serviços forenses. Há, desde logo, uma incompatibilidade ética na contratação directa (uma adjudicação que ocorreu a posteriori, segundo o DN) de Guilherme Silva e que se liga ao facto de ser um deputado eleito pela lista madeirense e uma espécie de apóstolo da mensagem evangelizadora do chefe da tribo madeirense.
De uma vez por todas, o regime tem de se auto-purgar deste tipo de ameaças à sua própria sustentabilidade democrática e moralizadora.
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