quinta-feira, fevereiro 28, 2008

menezes, o processo de avaliação dos professores e os partidos políticos

O que me custa é ver o líder do PSD, potencial primeiro ministro (inerência do cargo), em esquemas de uma inocuidade lastimável e rica num hipotético oportunismo político que nem isso chega a ser. Antes pelo contrário, Menezes, com declarações do género (a respeito da avaliação ds professores) "mandava o bom senso que se parasse para pensar, para ouvir os sindicatos, para ouvir os pais, para ouvir os agentes educativos em geral e se partir para um sistema justo", afunda-se cada vez mais não na tabela classificativa (porque não existe), mas numa credibilidade que nunca foi tão inexistente como agora.
Na verdade, ele é incapaz de vislumbrar o que realmente está em causa neste momento, o qual naturalmente não passa por uma (singular) atitude dialogante com os diversos parceiros educativos. Esta reforma da avaliação dos professores, projectada por uma equipa incompetente, não deve ser sequer considerada, pois o ministério já deu provas de uma total inépcia educaconal. Aliás, a equipa ministerial encontra-se, no que à credibilidade diz respeito, ao nível do líder do PSD.
O que se pretende neste momento do maior partido da oposição (e, já agora, dos restantes) não são "frases-clichés", do tipo que Menezes proferiu (isso é mais tarefa para o Presidente da República). O que realmente interessava, no momento em que atravessamos, ao nível do projecto educativo (?) do governo, o período mais conturbado do seu consulado, era que as declarações dos diversos partidos da oposição se orientassem para os seguintes pressupostos: exigir a demissão de toda a equipa do ministério da educação e/ou apresentar uma proposta concreta relativametne ao assunto em causa. Ninguém, até agora, descobriu o caminho...

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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