Torna-se anedótico, patético, confrangedor, ler e ouvir as desculpas de Menezes para as promessas não cumpridas que tem vindo a fazer neste seu breve consolado à frente do PSD. Dizia ele lá para novembro: a partir de janeiro o governo vai andar com as orelhas quentes da perseguição que o PSD lhe vai encetar através do seu governo-sombra, isto é, dos chamados especialistas para as áreas-chave de qualquer governação.
Entra janeiro e entra fevereiro e o único porta-voz que se ouve é aquele que foi desde o início escolhido para essa representação.
Mas também se ouve Santana Lopes. Mas este porta-voz permanente do PPD-PSD, ora mais ou menos apagado (e agora está em alta) corre noutra pista e até noutra corrida. E aqui entram mais desculpas do líder na tentativa de iludir o que parece iniludível: Santana, como presidente do grupo parlamentar do PSD, torna-se uma constante assombração para o líder do partido. Só Menezes, na sua inocência (e é de inocência que se trata), não viu isso. Bastava um pouco mais de tacto cultural para vislumbrar estes episódios que sistematicamente enchem as páginas dos jornais. Bastava, dizia, lembrar que Santana foi primeiro-ministro (apesar de ter sido um primeiro-ministro não eleito) e um primeiro ministro como Santana quando regressa é para causar estragos, seja em Cavaco, em Sampaio (o homem não consegue esquecer Sampaio), em Portas, no PSD (no outro PSD) e, se tiver que ser, até em José Sócrates (aqui só mesmo se tiver que ser). Tudo para que fique claro que a sua demissão foi um erro gravíssimo para o regime democrático e ele foi (mais uma vez) um injustiçado (apesar, é claro, de continuar um menino-guerreiro). Agora é vê-los em agendas paralelas, com as presidências abertas de Santana (esta denominação só poderia vir desta cabecinha e por aqui também se percebe que Santana não precisa de agências de comunicação) e a volta pelo país de Menezes.
Mas o que me preocupa não são estes dois interlocutores políticos. O que realmente interessa tem a a ver com a falta de resposta que o maior partido da oposição revela com todas estas (desculpe o plágio, dr. Menezes) novelas venezuelanas.
Entra janeiro e entra fevereiro e o único porta-voz que se ouve é aquele que foi desde o início escolhido para essa representação.
Mas também se ouve Santana Lopes. Mas este porta-voz permanente do PPD-PSD, ora mais ou menos apagado (e agora está em alta) corre noutra pista e até noutra corrida. E aqui entram mais desculpas do líder na tentativa de iludir o que parece iniludível: Santana, como presidente do grupo parlamentar do PSD, torna-se uma constante assombração para o líder do partido. Só Menezes, na sua inocência (e é de inocência que se trata), não viu isso. Bastava um pouco mais de tacto cultural para vislumbrar estes episódios que sistematicamente enchem as páginas dos jornais. Bastava, dizia, lembrar que Santana foi primeiro-ministro (apesar de ter sido um primeiro-ministro não eleito) e um primeiro ministro como Santana quando regressa é para causar estragos, seja em Cavaco, em Sampaio (o homem não consegue esquecer Sampaio), em Portas, no PSD (no outro PSD) e, se tiver que ser, até em José Sócrates (aqui só mesmo se tiver que ser). Tudo para que fique claro que a sua demissão foi um erro gravíssimo para o regime democrático e ele foi (mais uma vez) um injustiçado (apesar, é claro, de continuar um menino-guerreiro). Agora é vê-los em agendas paralelas, com as presidências abertas de Santana (esta denominação só poderia vir desta cabecinha e por aqui também se percebe que Santana não precisa de agências de comunicação) e a volta pelo país de Menezes.
Mas o que me preocupa não são estes dois interlocutores políticos. O que realmente interessa tem a a ver com a falta de resposta que o maior partido da oposição revela com todas estas (desculpe o plágio, dr. Menezes) novelas venezuelanas.
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