sexta-feira, abril 08, 2011

o 17º congresso

Entramos no fim de semana de congresso socialista. Este resultará em nada ou, quando muito, na demonstrada incapacidade do PS num ressurgimento interno. Existe ainda, no partido, ténues esperanças num Sócrates animal político. Nada mais errado. O mito de Sócrates se fechará, definitivamente para tarefas executivas públicas, dentro de dois meses.
A memória dos portugueses é, contudo, curta (tanto espanto, tanta agonia com a vinda do FMI e já vamos no terceiro resgate em trinta e tal anos de regime democrático, um verdeiro recorde!...) e existirá sempre o descansado pouso presidencial. Ressuscitará então o homem providencial, aquele que travou duras e penosas batalhas em nome de Portugal, o homem do Tratado de Lisboa, da Cimeira União Europeia-África, da exemplar e derradeira presidência portuguesa, do túnel do Marão, do TGV´s e aeroportos que outros, de visões estreitas, não quiseram. E será esta vastíssima experiência de Sócrates a base para uma candidatura.

1 comentário:

Arruda disse...

José Socrates não assume qualquer responsabilidade no estado miserável, de autêntico mendigo sempre de mão estendida à caridade, a que o País chegou. Esteve 6 anos no poder. Também por aqui se vê o seu carácter.

coisas

vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


neste momento...