segunda-feira, abril 25, 2011

a ausência de teixeira dos santos

Sigo a procissão dos convidados em rumo acertado para o palácio de Belém. Ouço-os em breves entrevistas que repórteres descuidados e inócuos insistem em confecionar. Todos chegam atrelados a bons carros pretos, de fatos alinhavados com o carro e vestidos cuidados. Os motoristas ficam cá fora, numa espera costumada. De toda esta gente, existe um espécime deveras interessante. São os membros do governo demissionário. Os jornalistas recorrem ao mesmo referente: como interpreta a ausência de Teixeira dos Santos? E aqui entramos num dos mais perfeitos manuais de hipocrisia que a democracia - esta democracia - originou. E o maestro (devidamente instruído pelo arquimaestro Sócrates) chama-se Vieira da Silva, elevado agora a esta espécie de aprendiz maquiavélico de feiticeiro.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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