sexta-feira, dezembro 21, 2007

tabus

Pelo que recorrentemente surge na imprensa, José Sócrates vem construindo um crescente segredo sobre o referendo ao Tratado de Lisboa. As justificações são variadas e, de uma maneira geral, disparatadas. Vão desde aquilo que Santos Silva advoga como um valor igual, quer seja ratificado pelo Parlamento, quer seja pelo povo; ou o que Luís Amado refere como as responsabilidades que os políticos têm de assumir em certos momentos; ou mesmo (José Sócrates) não querer "instrumentalizar" a presidência portuguesa (ficámos, de repente, um farol para a Europa).
Ora toda esta retórica tem um nome: tabu. Conseguintemente, convém lembrar a José Sócrates que o povo (o português) não se dá bem com tabus. A seguir a ele (ao tabu) costuma vir a derrocada. Se quiser, pode perguntar ao Cavaco.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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