domingo, março 01, 2009

a visão paroquial e provinciana, segundo teixeira dos santos

Independentemente do que se pense da importância da reunião informal de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, para discutir a resposta dos 27 à actual crise financeira e económica, à qual José Sócrates faltou, o argumento usado pelo seu substituto - Teixeira dos Santos - foi deveras ridículo. Teixeira dos Santos andou às voltas com a teoria do ovo e da galinha. Disse isto: "se o primeiro-ministro de Portugal tem legitimidade para ser primeiro-ministro é porque ele é, antes de mais, secretário-geral de um partido" e que "se há alguém que pensa o contrário eu acho que tem uma visão muito paroquial e provinciana do que é a política". Pois não me parece que quem assim pensa tenha, forçosamente, uma visão provinciana da política. O contrário também podia ser apontado, ou seja, ficar na festa do partido em vez de seguir para Bruxelas. Marcelo acabou mesmo agora de afirmar, no seu programa, que Sócrates podia ter conciliado as duas coisas. E tem razão. É bem verdade uma proposta à Marcelo, mas não deixa de constituir um lapso na bem montada máquina socialista.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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