domingo, março 22, 2009

um jogo de futebol

É verdadeira e patologicamente extraordinário, tendo como ponto de partida o grau de sanidade mental de um povo, o que um jogo de futebol representa para essa mesma grande massa populacional. Vi agora uma coisa extraordinária, que deveria envergonhar a estação de televisão SIC. Refiro-me à abertura do Telejornal da estação com uma entrevista com o árbitro que apitou o jogo da final da taça da liga. Como se não bastasse os comentários paranóicos dos dirigentes, jogadores e treinadores (o presidente do Sporting chegou mesmo a afirmar que nunca mais falava com o Lucílio Batista), a mediocridade grassa também nas televisões. E digo televisões porque tenho a certeza que tanto TVI como a RTP se portariam do mesmo modo, se tivessem sido eles a passar o directo do jogo. Nisto tudo, ninguém consegue ver o óbvio: tão grave como a marcação pelo árbitro do jogo de um não penalti é a não marcação de um penalti por um jogador. E eu vi, no final, uma série deles falhados.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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