terça-feira, dezembro 21, 2010

magistratura ativa

Cavaco Silva não foge à regra da projeção de um segundo mandato presidencial mais ativo. O que antigamente era cooperação estratégica passa agora para o menos português suave magistratura ativa. Deu já um atabalhoado sinal ao afirmar que estaria atento ao projeto-lei que altera, principalmente ao nível do financiamento (não é nisto que agora tudo desemboca?), a cooperação do Ministério da Educação com algumas escolas privadas. Antes, porém - e por que ainda não nos situamos temporalmente no segundo mandato -, originou mais um daqueles casos prodigiosos, reveladores do seu mainstream político: a lei do financiamento (não é nisto que tudo, hoje, desemboca?) dos partidos e campanhas eleitorais. Cavaco promulgou a lei e de imediato passou a combatê-la (curiosa ética cavaquista: a lei pode potenciar a lavagem de dinheiro, segundo as suas próprias e escritas palavras). Já assim acontera antes, com a promulgação da lei que enquadra, legitimadamente, o casamento entre homossexuais.
Veremos o que o futuro nos aguarda, nesta índole ativista do presidente.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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