segunda-feira, junho 20, 2011

maria de lurdes rodrigues

Escrevi já muito sobre Maria de Lurdes Rodrigues. Posso resumir toda a minha prosa numa asserção: foi uma péssima ministra da educação, sem qualquer ideia pedagógica para o sistema educativo em Portugal, sem qualquer peso político, com pouca formação democrática. Teve a habitual recompensa que alcança este tipo de gente, com a nomeação, feita pelo chefe, para presidente da Fundação Luso-Americana, substituindo um já estranho Rui Machete. Soube-se hoje que foi constituída arguida pelo ministério público, acusada de prevaricação de titular de cargo político. Supostamente, andou a enriquecer um amigo (João Pedroso) com empreitadas de ajuste direto que eram manifestamente desnecessárias. Em causa estão dois contratos de valor superior a 300 mil euros para fazer a compilação, harmonização e sistematização legislativa no domínio da educação. Tratava-se, portanto, da constituição de um grupo de trabalho que fizesse um levantamento de todas as leis publicadas sobre o setor. Nada, decerto, que não conseguisse ser consumado por alguém do interior do ministério da educação.
Lurdes Rodrigues é, naturalmente, inocente de tudo isto, até prova em contrário. Mas o tempo de nulidades convidadas tem de acabar em Portugal.

Sem comentários:

coisas

vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


neste momento...