No que respeita a fatiotas, Paulo Portas bate todos aos pontos. Em campanha, é aquele que se mistura com o povão, essa massa anónima que por vezes aborrece, mas que é incontornavelmente útil em determinados momentos eleitorais. Depois é vê-lo sair das suas já reuniões ministeriais da sede do PSD, à Lapa. Aí o povo é ostensivamente ignorado e às perguntas dos jornalistas (para o povo, os que nele votaram), responde, deplorável e altivamente, com a fatiota. Segredo institucional, à Cavaco Silva, imposto pela fatiota de ministro.
E por falar em fatiotas, José Sócrates parece que já arranjou emprego. A política, afinal, sempre serve para alguma coisa.
adenda: entretanto, o ainda primeiro-ministro parece já ter desmentido a notícia do convite de Dilma. Não podia, aliás, reagir de outra maneira, visto ainda ser o chefe do governo da República. De qualquer modo, este eventual acolhimento do convite para representar as empresas brasileiras no exterior (europeu) não deixa de seguir uma longa tradição da nossa República.
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