O que se pode dizer das declarações de Ana Gomes, as quais colocam Paulo Portas como uma espécie de mafioso compulsivo, é que as mesmas são, no mínimo, despropositadas e extemporâneas. A meu ver, a eurodeputada anda, de certo modo, descompensada. Talvez porque nenhum jornal (ainda) a não cozinhou como putativa candidata a líder do seu partido; talvez porque anda numa qualquer ânsia de protagonismo permanente em casos de denúncia pública e justiceira; talvez porque quer estabelecer uma espécie de Sócrates à direita (a curiosa e extravagante pergunta da jornalista da Rádio Renascença, em plena catarse socratina, na noite da despedida, com o homem a suar por todos os poros do seu corpo, tentando estabelecer uma relação umbilical do poder institucional com a justiça); ou simplesmente talvez porque Ana Gomes terá uma qualquer estranha patologia mental.
Ana Gomes, com este número, deita por terra algumas das suas verdades, que também as teve.
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