quinta-feira, setembro 25, 2008

o casamento homossexual

Desde que Manuela Ferreira Leite discorreu sobre a sua teoria na qual afirma que todo o casamento visa a procriação, este tema (com as suas variantes) tem se tornado um ponto de discussão incontornável. Daí que, em volta do casamento entre pessoas do mesmo sexo se tenha ouvido, por parte de todos os partidos, com a esperada excepção do Bloco de Esquerda, as mais variadas orientações. Uma delas é a aceitação do pressuposto matrimonial, mas sem a possibilidade do casal adoptar uma criança. No entanto, parece-me evidente que este juízo carece de bom senso, senão mesmo de constitucionalidade. É que todo o casal tem o direito da adopção. Daí que não podemos ser modernos (seja lá o que isso represente) para aceitarmos que dois homens ou duas mulheres jurem, sob a alçada da lei matrimonial, amarem-se para sempre e, por outro lado, retirar uma dos mais nobres direitos que a própria lei confere a um casal: a educação de uma criança.

1 comentário:

Anónimo disse...

Quanto a isso parece-me tudo claro: quaisquer duas pessoas(ou mesmo mais) se podem juntar e obter os direitos fiscais (pois é disso que se trata) que um casal tem; agora deixar que um terceiro, sem a sua sexualidade definida, que nada tem a ver com mais uma aberração da natureza (e há tantas, naturalmente) se envolva, se misture, se influencie, se contrarie, se altere,... devido às relações estranhanhíssima dos outros. ISSO NÃO!

coisas

vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


neste momento...