Refundação do memorando! Eis a frase mais histriónica saída das não menos burlescas jornadas parlamentares conjuntas do CDS-PP e PSD. Na verdade, nota-se, por parte desta desolada maioria, um crescendo desacreditar das opções tomadas no âmbito do Orçamento de Estado para o próximo ano. De repente, surge um plano B. De repente, Paulo Portas agarra-se desesperadamente ao mote dado por Christine Lagarde de que só a austeridade não chega. De repente, o inacreditável Ministro da Segurança Social desiste da redução dos subsídios sociais. De repente, Gaspar inventa uma comparação maratonista para se desculpabilizar do insucesso do seu miserável desenho financeiro...
A refundação mal pensada pelo PSD só vem entregar ao Presidente da República mais um argumento para a urgente demissão deste Governo. Falharam! Está à vista! Faça-se, pois, a refundação. Governativa e partidária.
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