Entre os deves e os haveres, não vislumbro o objetivo desta ação de despejo de alguns tribunais portugueses situados em concelhos pobres. Já aqui escrevi que isto não vai lá com um país assim desgraçadamente desenhado, com régua e esquadro sustentados por uma iluminada manápula. Este é o tipo de erro que pagaremos bem caro mais tarde, quando cairmos no ridículo de uma outra troika nos prescrever (quase que escrevia ordenar, mas optei por tom mais eufemístico) o repovoamento do interior. No imediato, uma evidência: a justiça, para as pessoas do interior, ficará mais cara. Do mesmo modo, contar-se-ão facilmente facilmente os advogados que resistirem neste mundo rural tão pomposa e mediaticamente (e interesseiramente) acarinhado.
Por que razão nos empurram para o litoral? Será que nos querem afogar aos poucos?
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