Pedro Mota Soares, interessante e zeloso deputado do CDS-PP na anterior legislatura, criticava a ministra do trabalho, Helena André, por esta ter escolhido uma boa mão cheia de "boys" para os diversos cargos de diretor e diretor adjunto. A então ministra justificava assim o seu processo de escolha: todos os nomeados tiveram o currículo como primeiro factor de avaliação.
Pedro Mota Soares, atual ministro da Segurança Social, procedeu exatamente da mesma forma da sua anterior visada. Mas o mais interessante reside na sua própria justificação, a qual é, ipsis verbis, a que Helena André, confrontada um dia, na Assembleia da República, pelo tal deputado do CDS-PP, utilizou: tudo se encontra exclusivamente assente em paradigmas curriculares.
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