quarta-feira, outubro 14, 2009

a alternativa

Manuela Ferreira Leite saiu há pouco do tradicional encontro com o primeiro-ministro após as eleições legislativas. O que dise aos jornalistas foi o óbvio: que o PSD irá ser uma oposição responsável e que o termo responsável aplica-se, neste contexto, dentro de uma perspectiva realista do país, isto é, não pedir o que se torna impossível de realizar na actual conjuntura e enquadrar a acção política do PSD tendo em conta que o seu partido é a verdadeira alternativa. Ora, parece que Ferreira Leite não percebeu ainda o actual estado das coisas. Neste momento, não se pode falar assim, com o artigo definido, quando se projecta uma alternativa. É que não existe a alternativa, mas alternativas. Nem o próprio PS é, na actualidade, a alternativa. O desenho parlamentar que saiu das eleições não se compagina com uma solução unipartidária. Por conseguinte, a regra, agora, é o regresso da política. E quem se advogar como alternativa vai, irrevogavelmente, para o abismo.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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