quarta-feira, setembro 17, 2014

onde para a ética republicana?

A inércia social aqui anotada arrasta-se a este extraordinário Governo. Em nome da ética republicana, dois ministros deveriam estar já demitidos ou demissionários: o Sr. Crato e Paula Teixeira da Cruz. Sabemos o que se passou há um ano com o Sr. Portas: alargou, politicamente, o campo semântico da palavra irrevogável. Nada de anormal se passa com esta gente. No fundo, é baralhar e dar de novo. Onde para Cavaco? Onde para a República?
Convém lembrar o que aconteceu com ministros socialistas a respeito, por exemplo, da queda da ponte de Entre os Rios, ou com António Vitorino e o seu monte alentejano. Poderíamos concluir que estamos perante personalidades individuais e, portanto, diferentes. Nada mais errado. Todas estas situações partem duma idiossincrasia que tem vindo a grassar, de forma propositada, neste novo partido social democrata, onde a ética republicana e a consequente causa pública ou serviço público são meras expressões vácuas e disparatadas.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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