domingo, setembro 28, 2014

a vitória de costa

Em primeiríssimo lugar, penso que a vitória de António Costa significa o princípio do fim deste Governo, liderado por Passos e Portas. Ou seja: Costa está agora em muito melhores condições para abranger um eleitorado que extravasa o próprio PS , situando-se aquele ora mais à direita, ora mais à esquerda, incluindo-se aqui putativos candidatos independentes e antissistema como, por exemplo, Marinho e Pinto. Tem, pois, sorte António Costa de só aparecer agora e não levar com a surpresa do ex-bastonário da Ordem dos Advogados nas lides eleitorais (este raciocínio vai ao encontro de um dos principais argumentos de António José Seguro decorrente da sua campanha: por que razão não apareceu Costa há um ano ou dois?). Neste sentido, é melhor candidato a primeiro-ministro do que Seguro.
Dito isto, vejo as festanças na televisão, assim como as declarações de responsáveis do partido e há um não sei quê de supina incongruência nas respetivas atitudes e afirmações. De onde se espera ajustamento e ordem, derrama-se fel. Espero, sinceramente, que tudo isto seja fruto de um esgar natural de três longos e penosos e acrimoniosos meses. O importante é, sem dúvida, derrotar a troika Passos, Portas e Cavaco.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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