terça-feira, outubro 07, 2008
o dinheiro ofertado aos bancos e a fome
Não sei se é demagogia, mas um dos mais transparentes raciocínios que li sobre a crise que todos os dias se alastra nas nossas vidas mas, principalmente, nas vidas daqueles que andaram durante estes anos, numa espécie de rodopio infantilizado, montados em lucros rapidamente esfumados porque eram alicerçados, no fundo, numa boa dose de fantasia, um dos mais transparentes raciocínios, dizia, pertence (sem, no entanto, ter a certeza da autoria) ao líder do Parlamento Europeu. Disse mais ou menos isto: se há dinheiro para ajudar esta gente, então também deve haver para radicar a fome no mundo. Certeiro e simples, ou simples e certeiro.
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coisas
vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...
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