sábado, outubro 11, 2008

a crise e os culpados

Ainda em relação ao post anterior, eu não defendo a liberalização total dos mercados, como pode parecer, quando afirmo que se deve deixar afundar quem tem de se afundar (salvaguardando, naturalmente, os trabalhadores, principalmente aqueles que não têm culpa no cartório). Isso é conversa para o Pedro Passos Coelho e o António Borges do PSD, os quais ainda não perceberam que esta coisa da economia (que no entender deles é igual a mercado) à frente da política só pode resultar naquilo que se está vendo. O que eu singelamente proponho é que se imputem as culpas aos verdadeiros responsáveis. E estes, felizmente, não se escondem (honra lhes seja feita), como se verifica nas celebrações de desagravo que por essa Europa fora têm vindo a ser efectuadas. A última teve lugar num dos melhores restaurantes do Mónaco (o restaurante do Hotel Paris-Monte Carlo, o Louis XV) e teve a cargo dos executivos da divisão de seguros do banco Fortis. Parece que a jantarada custou mais ou menos 150 mil euros.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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