quinta-feira, abril 23, 2009

a escolaridade obrigatória

A questão da escolaridade obrigatória até ao 12º ano não está, em si mesma, mal. O que de facto se deve interrogativamete esboçar diz respeito à oportunidade de tal medida, nesta altura de eleições sucessivas. Mais uma vez, é uma medida avulsa para a educação, sem sabermos que resultados concretos – para além do que é óbvio, isto é, a afirmação orgulhosa duma escolaridade obrigatória de doze anos –, esta medida proporcionará, do ponto de vista duma efectiva reestruturação dos currículos de todos os níveis de ensino. Com efeito, o alargamento da escolaridade obrigatória até ao último ano que precede a universidade deveria ser antecedida de um amplo e prolongado debate sobre o ensino.

1 comentário:

Anónimo disse...

" (...) amplo e prolongado debate sobre o ensino". Ó José, parece um "eduquês" a falar. O que "eles" gostam é mesmo de debates, de se colarem nas cadeiras das reuniões, de brilharem, de se destacarem,... vamos mas é à acção. A meta do 12º ano é uma boa ideia (claro). Formem os professores e reformem os cursos profissionais. Atribuam acreditações profissionais de nível 12º ano a quem souber fazer moldes de aço (por exemplo) mesmo que naõ seja grande coisa em literatura. Especializemo-nos.

coisas

vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


neste momento...