sexta-feira, janeiro 02, 2009

a banca (acrescentamento)

Em relação ao último post de 2008, quero precisar o seguinte: as palavras que orientam a missiva do banco são as seguintes: "A partir de 1/02/2009 passarão a ser cobradas as seguintes comissões: 5 euros, acrescidos de 4% de imposto de selo, por cada dia que a conta à ordem se encontre em situação de descoberto acidental; comissão de 20 euros, acrescida de 4% de imposto de selo, por cada cheque pago sem que a conta à ordem esteja devidamente aprovisionada."
Ao ler estas palavras recordei a figurinha do presidente do BPI no programa Prós e Contras, quando notou que o seu banco respira uma saúde invejável, através, entre outras coisas, dos investimentos na banca angolana (eu penso que deve ser o oposto, como se viu com a aquisição de 9,69% das acções que o MillenniumBCP possuía do banco liderado por Fernando Ulrich, por Isabel dos Santos, filha de José Eduardo dos Santos, presidente de Angola). Na verdade, não se compreende (e o governo aqui deveria ter uma palavra de afirmação, pois a alteração dos códigos de conduta éticos tem que passar de forma eficaz pelo Estado) como é que esta gente continua a sua senda de exploração dos mais fracos.
Tudo isto conduz-nos a uma infeliz reflexão, a qual passa pela evidência que, afinal, a tão desejada e proclamada mudança ética não passará de uma evidência entristecida, isto é, mais do mesmo.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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