Por muito que Cavaco Silva explique ao país as (suas) razões de concertação com o diploma do Governo que projeta o fim das reformas antecipadas, a verdade é que ninguém com uma sólida estrutura democrática consegue eficazmente entender o modo como tudo foi cozinhado, muito menos as extraordinárias desculpas de Passos Coelho. Este sublinhou simplesmente isto: tudo foi feito à revelia dos demais parceiros sociais (dos portugueses, portanto), pois de outro modo os trabalhadores portugueses em situação de pré-reforma correriam todos, angustiados e desalmados, a solicitar esse último maná institucional.
Isto não é próprio de uma democracia.
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