O ministério da educação continua na sua senda vertiginosa de uma plausível reforma curricular. Entrementes, virou-se para a contratação de professores. Justifica-se com a agilização dos concursos. Uma das propostas não me deixou alheio. Trata-se da equiparação, para efeitos de concurso, dos professores do privado com os do ensino público. Ambos prestam um serviço de educação pública, adianta alguém ministrável.
Pois muito bem. Deve então o ministério da educação, na sua douta e desassossegada demanda justiceira, começar por integrar no quadro aqueles professores do ensino público que laboram há muitos e estafados anos num regime de exclusividade contratual. É que os professores do ensino privado, ao fim de três anos, entram automaticamente nos quadros da escola. Se queremos ser sérios, senhores, não basta parecê-lo.
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