domingo, fevereiro 12, 2012
nem tanto ao mar, nem tanto à terra
O que não devia passar de um fait divers absolutametne inócuo, tornou-se assunto de interesse político. Uma conversa de intervalo entre o ministro Gaspar e o seu homólogo alemão só tem interesse num país cujos jornalistas funcionam espelharmente, retratando, de certo modo, a miséria grasnante. Daí que a paranóia patriótica do Bloco de Esquerda tenha a correspondência apropriada no desestruturante discurso de Relvas (desestruturante na medida em que se afasta vertiginosamente da realidade). Ou seja: nem o lusitano Gaspar se humilhou (foi, simplesmente, educado), nem o germânico Schaeuble disse nada de jeito.
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coisas
vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...
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