terça-feira, julho 12, 2011

a hipocrisia da união europeia

A União Europeia, um projeto revolucionário e visionário de poetas - como alinhavava Victor Hugo ao preconizar os Estados Unidos da Europa - tem, como fundamento - e podemo-lo verificar nas diretrizes dos Tratados de Roma, os quais originaram a Comunidade Económica Europeia - uma união cada vez mais estreita entre os povos europeus. Essa união asseguraria, inevitavelmente, o progresso económico e social dos povos europeus, eliminando as barreiras que dividem a Europa, assim como asseveraria o desenvolvimento harmonioso pela redução das desigualdades entre a diversas regiões e do atraso das menos favorecidas.
Quer isto dizer, simplesmente, que os países, seriam todos tratados por igual, independentemente das idiossincrasias inerentes a cada um.
Ontem ouvi Zapatero, compungido e sério, falar das ramificações que a crise pode trazer para o resto dos países periféricos, como, por exemplo, Itália. Deixando de lado o seu país, o primeiro-ministro espanhol adjetivou a Itália como um país importante. Sem querer, Zapatero deslocou-se para o cerne de tudo isto: a Europa, na cabeça destes líderes, não é toda igual. Por conseguinte, há os países importantes e outros menos importantes. Por isso a cosmética de certas eleições e reeleições para o cargo de Presidente da Comissão Europeia não é mais do que isso: pura cosmética. A sr.ª Merkel é que sabe.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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