Estamos decerto todos muito felizes com a candidatura ganhadora do fado a património imaterial da humanidade. Tenho ouvido nas rádios muito fado e muita Amália. Ainda bem. Amália foi uma vedeta internacional. Talvez a única que o nosso espaço musical fabricou. Por conseguinte, este galardão deve muito à fadista.
Todavia, em Portugal a pequenhez é, desde há muito, idiossincrática, quase dramaticamente patológica. Daí que ela ande por aí à procura de heróis vivos. Outros, porém, abrem as portas do seu espaço blogueiro e escrevem estas autênticas pérolas:
"Carlos do Carmo afirmou à Lusa que a candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade é «bastante relevante» para o futuro deste género musical.
O fadista foi escolhido pelo ex-presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, para ser o embaixador da candidatura, ao lado de Mariza. Os dois intérpretes atuaram juntos em várias ocasiões, nomeadamente em Madrid e Paris, e integraram o elenco do filme «Fados», de Carlos Saura.
Questionado pela Lusa se quando começou a cantar, há 48 anos, alguma vez pensou que o Fado pudesse chegar a este reconhecimento internacional, respondeu: «Não, nunca pensei. É um sonho lindo".
Perceberam? Carlos do Carmo? Mariza?... Fado?!... Ah!, pois... o blogue intitula-se Pedro Santana Lopes e o autor é... Pedro Santana Lopes.
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