terça-feira, fevereiro 15, 2011

brincar às moções

Vai ser o ano das moções de censura. Para já, iniciaram-se as virtuais (PCP, BE, PP). Para depois, com os chumbos reais às virtuais declarados, cada partido terá a legítima oportunidade de apresentar a sua. As desculpas são variegadas, determinando-se, sobretudo, pelo teor conteudístico do texto. Esta gente gosta de precisão, já se sabe, principalmente quando o que está em causa pouco ou nada tem a ver com excessivas preocupações minudentes. Como resultado destes imbróglios, iremos ter Sócrates apontar o dedo aos seus companheiros da oposição social democrata, afirmando, mais ou menos o seguinte, no alto da tribuna parlamentar, para o povo bem ouvir (permito-me colocar aspas, num mero e pouco digno exercício futurologista): "meus senhores, isto é o exemplo acabado do que é a cobardia política. Agora que se projeta para 2012 uma recuperação da economia, é que o PSD aposta em eleições. Tiveram a oportunidade em março, mas isso era fazer o trabalho sujo..." (etc., etc., etc.). O discurso já deve estar feito. Falta só saber se terá razão.

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vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...


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