Parece que o custo-benefício do helicóptero do INEM que opera em Trás-os-Montes não justifica a sua utilização. Parece também que os aparelhos plantados nos heliportos em Lisboa e Porto darão para cobrir as parcas urgências da região transmontana. Parece que o helicóptero de Macedo de Cavaleiros passa 90% das noites sem utilização. Tristemente, parece que os seres humanos que representam os restantes 10% são uma espécie de vítimas destes hodiernos cavaleiros do apocalipse. Enquanto isso, parece que os autarcas da região, que tanto espernearam para a construção desse tão glorioso desígnio regional que é a poética autoestrada da justiça, andam mudos e quedos perante este ostracismo que o centralismo de Lisboa, mais uma vez, desenhou, esquecendo-se, definitivamente, que são eleitos com o mui nobre intuito de representar os cidadãos.
Não vale tudo, em nome de uns trocados.
Sem comentários:
Enviar um comentário