sábado, agosto 30, 2008
os touros de morte em barrancos
Vi há pouco na televisão uma perfeita expressão de bronquice. Não faltou o extraordinário Moita Flores que, numa recalcada e falhada ética hemingwana se pôs para lá a papaguear sobre o sagrado e o profano, da nobreza da morte do toiro, etc. E depois, claro, o presidente da Câmara a sublinhar, simplório, que estava para ali a honrar os antepassados e as tradições ancestrais da paróquia. Um avô sublinhou mesmo que se encontra numa espécie de formação (em que ele é o formador e o neto o formando) em matança do touro barranquenho. E vivam as tradições!
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coisas
vamos pela estrada e sentimo-nos bem. lá fora, o vento sopra, a neve cai, voam duas aves perdidas. eu sei que tenho de chegar a algum lugar...
2 comentários:
Enquanto não se lembrarem de retomar alguns hábitos ancestrais, em nome da tradição, como por exemplo colocarem os católicos numa arena com leões, a coisa não vai muito mal. Mas também aqui não me apanhavam, nem nas bancadas nem na arena - obviamente.
Concordo. As tradições devem ser mantidas se não "mexerem" com terceiros. Usem-nas! Castrem-se, circuncisem-se, chicoteiem-se,… apanhem onde quiserem, mas não toquem nos outros (incluindo animais).
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