Com o desemprego em janeiro nos extraordinários 14,8%, colocando-nos no pelotão da frente europeu, o novo responsável da missão do Fundo Monetário Internacional em Portugal defende que o Governo deve implementar políticas ativas de emprego. E a explicação é simples: é desta maneira que a economia cresce.
Sabemos que o que está a ser feito assenta num exclusivo pressuposto: cumprir as regras, inverter os números do défice. Convenhamos que não é tarefa que exija especiais atributos. Daí que nas "novas democracias" da Grécia e Itália os governos não são votados pelo povo, mas nomeados tecnocratas "competentes". Sabemos também que estes têm, em relação à política, um epidérmico afastamento. Acontece que nada se resolve sem política, pois é precisamente esta que olha e decide em nome das pessoas e não em virtude dos números.
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