Um homem, cidadão europeu, foi condenado à morte na República Popular da China, esse grandioso país que consegue uma miscelânea aparentemente impossível: misturar duas formas de governo historicamente irreconciliáveis: o comunismo e o capitalismo. Um país, dois sistemas, é o que dizem, orgulhosos. O crime do cidadão britânico foi tráfego de droga.
Se a chamada ordem internacional funcionasse e não vivêssemos num mundo feito de hipocrisias, a China (entre outros incontáveis países) não teria, simplesmente, lugar permanente em fóruns internacionais, em congressos disto e daquilo e nunca seria olhada como uma economia emergente, para fora das suas fronteiras. Tudo isto faz lembrar a recente crise capitalista: toda a gente sabe o que foi, como aconteceu, e até sabemos o remédio. Mas sempre é melhor virar o disco e tocar o mesmo.
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