José Sócrates já começou a falar. A este propósito, fazem todo o sentido as palavras de Miguel Sousa Tavares sobre o objetivo da clausura do ex-primeiro-ministro: tinham medo que ele se defendesse na praça pública. Sabendo como é Sócrates, estou em crer que o "animal feroz" não se vai deixar intimidar. Pela minha parte, espero que não. Independentemente do resultado final (inocência ou culpabilidade), o que se passou não deve ser deixado no limbo processual. A justiça, através do ministério público, começou mal.
Uma outra questão que gostaria de anotar tem a ver com a nossa escatológica tendência para os homens providenciais. O juiz Carlos Alexandre não é, seguramente, um deles.
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